quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Meninas de Ouro

Há derrotas que são esperadas, previsíveis. Há derrotas que são decorrentes do excesso de favoritismo do derrotado. Há derrrotas que são lições. E há aquelas que doem, por se considerar injusta. E há derrotas como a das meninas do futebol feminino do Brasil, que fica difícil enquadrar em algumas das situações que coloquei. Previsível? com a bola que a Marta e Cristiane jogam, claro que não. Excessso de favoritismo? Também acho que não, pois já fomos derrotados em decisões tanto olímpica quanto mundial para a selação dos Estados Unidos. Injusta? Com a exímia marcação feita pela equipe americana que praticamente anulou o nosso eficiente ataque, com a frieza americana para cadenciar o jogo e após o cansaço físico fazer o gol da misericórdia, já na prorrogação, também não foi injusta.

Ou seja, dificil definir o que ocorreu. Só podemos definir uma coisa: Meninas, vocês foram guerreiras e honraram a camisa verde e amarela. Esta prata não foi uma derrota, pois em um país que não valoriza determinada modalidades esportivas e questões sociais, conquistar uma prata, é um ouro em dignidade e superação.

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