terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Bala perdida (e achada) não é so coisa nossa...

Há uma semana, o jogador paraguaio do América do México Salvador Cabanãs, conhecido da torcida brasileira por fazer gols em confrontos entre as seleções de Brasil e Paraguai e também em duelos contra Flamengo e Santos pela Taça Libertadores, foi baleado na cabeça em circustâncias ainda não esclarecidas no México.

Ha alguns dias, um diretor de redação de um jornal impresso foi assassinado no México.

E hoje, em um assalto, outro jogador do América do México, Juan Carlos Silva, foi baleado na região glútea, a famosa "bunda".

E fazendo a busca, li que desde 2000, mais de 60 jornalistas foram mortos no México. O país foi considerado pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), como o mais perigoso para o exercício da profissão de jornalista. De acordo com ranking sobre liberdade de imprensa elaborado pela RSF, o México ocupa a 137ª posição, de um total de 175 países.


Ou seja, viver como jornalista ou jogador de futebol no México é arriscado...


Mas, excluindo a ironia, esta situação é conhecida por aqueles que buscam mais refinadamente informações sobre este simpático país. Conhecido pela famigerada bebida Tequila, o México também é um dos líderes mundiais de agressão aos direitos humanos. 


E no que tange a liberdade de expressão, a coisa piora...


Porém, a grande mídia dá de ombros e coloca no ostracismo esta condição... Deverá ser  pela "insignificância" de sua representatividade mediante aos acontecimentos mais interessantes de seus vizinhos, principalmente os Estados Unidos de Obama.


Mas esta mesma grande mídia, inclusive a internacional, não deixa passar impune nenhum traque dado por aqui... Não que não tenha que informar, mas o espaço tem que ser o mesmo.


Ainda mais em um caso tão grave quanto este do México. 


Não dá para digerir uma situação dessa, em pleno século XXI e em um país do ocidente.