sábado, 24 de outubro de 2009

Informar é fiscalizar

Acabo de ler o G1 e na Folha que já são 42 mortos na guerra tráfico x polícia aqui na cidade do Rio de Janeiro desde o último sábado (17)...

Macacos, Vila Cruzeiro, Matriz, São João...

Todas essas favelas, rebatizadas de comunidades pela mídia e governantes atuais, sofrem com o descaso e o abandono social que os governos - estadual, federal e municipal - praticam há anos e anos...

A propósito do tema, assisti ontem na FACHA o filme "ABAIXANDO A MÁQUINA", que foca no outro lado da lente dos fotográfos e cinegrafistas que trazem até nós a dura realidade de criminalidade na cidade maravilhosa: Os profissionais que trabalham diariamente na cobertura do factual urbano.

É de se emocionar, sensibilizar e ao mesmo tempo se indignar com as imagens e histórias do cotidiano carioca, comparado em alguns momentos com um "front" de uma guerra...

E ontem, o presidente Lula afirmou que "o papel da imprensa é informar, e não fiscalizar."

Agora, imaginem vocês se a imprensa carioca, diferentemente de São Paulo, não focasse a grave crise da segurança pública na nossa cidade?

Informar não é fiscalizar?

Gostei da frase de um dos fotográfos: "A imprensa é o advogado dos carentes."

Não só dos carentes, diria eu, mas de todos aqueles que querem exercer seus direitos...

Estes profissionais, que arriscam suas vidas acompanhando as incursões policiais em favelas e morros, são fundamentais para o exercício diário de cidadania.

Verdadeiros herois anônimos.

Pena que as favelas e morros do RJ são destaque na maioria das vezes apenas pelas suas tragédias. Poucas vezes vi ou li reportagens que mostravam o lado B da coisa,

O lado Bom.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Um tipo de comentarista "doidão"

Leiam o que saiu no portal Comunique-se:

Jornal americano oferece emprego para crítico de maconha

Da Redação

O jornal americano Westword, de Denver, no Colorado, está procurando um crítico de maconha. O profissional contratado será responsável pela publicação de uma artigos para a coluna Mile Highs and Lows, especializada no uso medicinal da erva.

“Tenha em mente que não é sobre a qualidade do medicamento do local, mas uma avaliação sobre a qualidade do estabelecimento. Afinal, não podemos ter o nosso crítico ‘doidão’ o tempo inteiro”, diz o anúncio.

Colorado é um dos 14 estados americanos onde o consumo de maconha para uso medicinal é permitido. Para se candidatar ao emprego, o interessado deve possuir um cartão de identificação que permita o acesso ao medicamento. Além disso, deve enviar um “currículo”.

“Mande um currículo (informal, tudo bem, mas escrito a mão num papel de enrolar baseado, não) e um artigo de um parágrafo sobre ‘O que a maconha representa para mim’”.


Imaginem um processo seletivo destes no Brasil... No Rio... e na minha Faculdade então...

Imaginem também se ele resolver sempre "experimentar" o produto de seu trabalho antes de escrever...