Acabo de ler o G1 e na Folha que já são 42 mortos na guerra tráfico x polícia aqui na cidade do Rio de Janeiro desde o último sábado (17)...
Macacos, Vila Cruzeiro, Matriz, São João...
Todas essas favelas, rebatizadas de comunidades pela mídia e governantes atuais, sofrem com o descaso e o abandono social que os governos - estadual, federal e municipal - praticam há anos e anos...
A propósito do tema, assisti ontem na FACHA o filme "ABAIXANDO A MÁQUINA", que foca no outro lado da lente dos fotográfos e cinegrafistas que trazem até nós a dura realidade de criminalidade na cidade maravilhosa: Os profissionais que trabalham diariamente na cobertura do factual urbano.
É de se emocionar, sensibilizar e ao mesmo tempo se indignar com as imagens e histórias do cotidiano carioca, comparado em alguns momentos com um "front" de uma guerra...
E ontem, o presidente Lula afirmou que "o papel da imprensa é informar, e não fiscalizar."
Agora, imaginem vocês se a imprensa carioca, diferentemente de São Paulo, não focasse a grave crise da segurança pública na nossa cidade?
Informar não é fiscalizar?
Gostei da frase de um dos fotográfos: "A imprensa é o advogado dos carentes."
Não só dos carentes, diria eu, mas de todos aqueles que querem exercer seus direitos...
Estes profissionais, que arriscam suas vidas acompanhando as incursões policiais em favelas e morros, são fundamentais para o exercício diário de cidadania.
Verdadeiros herois anônimos.
Pena que as favelas e morros do RJ são destaque na maioria das vezes apenas pelas suas tragédias. Poucas vezes vi ou li reportagens que mostravam o lado B da coisa,
O lado Bom.
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