terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Obamania

Estou me sentindo em Washington D.C; Todas as emissoras mostram o bocejo, o banho, as filhas, o vice, o sorriso, a esposa na iminência de ser a primeira dama, a dança, o encontro com Bush, a posse, e o discurso de Barack Hussein Obama, o 44º presidente eleito dos Estados Unidos da América, o primeiro negro a ocupar pelos próximos quatro anos a Casa Branca.

Nem quando o Lula se elegeu, eu acompanhei uma cobertura assim.

É fato que uma vitória Obama já conquistou: Foi realmente eleito pelo povo, numa "democracia" confusa que sem a maioria dos votos da sociedade colocou o trágico George W. Bush (Já vai tarde) por oito anos no poder.

Por que eles falam que são "A América"? Por que então, nós brasileiros, temos que nos humilhar para entrar no país? Nós também não somos americanos?

Admitindo que terá dificuldades para recuperar a fragilizada economia americana e a imagem do país no Oriente Médio, Barack inicia seu mandato com a esperança de todo o mundo em equilibrar novamente a situação mundial.

I have a Dream,

Eu tenho um sonho,

O sonho de ver a ideologia capitalista, o ter, e não ser, o "American Way of Life" dar espaço a justiça, a igualdade social e a redução das mazelas nos Estados Unidos, no Brasil, no Zimbábue e onde mais existir desigualdades sociais. Como "nação dominante" por causa de seu poderio economico e bélico, os estadunidenses devem iniciar a campanha da igualdade social, mas de um jeito coerente, sem enfiar goela a baixo seu estilo americano de ser.

Que a esperança vença o medo.

Xiii... já vi este filme antes.... Companheiro!

Sim aos estaduais

Depois de alguns cansativos dias, reescrevo em meu querido blog sobre a minha expectativa para uma competição de futebol que é contestada por alguns, mas para muitos é o motivo principal para o acirramento das rivalidades locais: Os campeonatos estaduais.

Começando com o Carioca, que tem uma história mais que gloriosa, é fato que grandes clássicos e decisões ocorreram no certame fluminense. Quem não lembra do gol de Cocada, que só entrou em campo para dar o título ao Vasco em 1988; De Maurício, que após uma "empurradinha" em Leonardo, marcou o gol do título em 1989, derrubando um jejum de 21 anos sem títulos do Botafogo. Tem também o inesquecível Fla x Flu de 1995, com a barriga de Renato Gaúcho decidindo para o Fluzão, e a magistral cobrança de Petkovic, que em 2001 sacramentou o tricampeonato sequencial do Flamengo sobre o Vasco.

Assim também é no Paulista, Mineiro, Gaúcho, Catarinense, Baiano... Um país continental como o nosso, além se ser o que melhor pratica a modalidade, pode e deve ter esse tipo de competição, pois já foi demonstrado pela história e pelo faturamento, que é essencial. O que deve sempre acontecer é uma organização coerente, sem privilégios a times A ou B, e o fortalecimento aos clubes considerados "pequenos" ou "médios" através de auxílio das respectivas federações.

Acabar com os estaduais, como já tentaram fazer em 2002, com os horrorosos torneios interestaduais como RJ X SP, Sul X Minas..., é uma agressão aos torcedores, a história e as cidades sede dos clubes do interior, que esperam por este momento para ficar próximo dos grandes times.

Vamos acompanhar os campeonatos e quando a disputa acirrar, teremos grandes jogos que com toda a certeza, escreverão mais um capítulo da vitoriosa história do nosso futebol.