segunda-feira, 12 de abril de 2010

Após a tempestade, a bomba. Após a bomba, a GREVE!

Está difícil.

Ao acordar, ligo a rádio e tomo conhecimento - surpreso - de uma greve que algumas empresas de ônibus na cidade do Rio de Janeiro estão fazendo hoje, dia 12/04, pouco tempo após o caos vivido por todos os fluminenses na última semana em decorrência com as chuvas.

Está na constituição que todo trabalhador tem direito a greve, para reivindicar seus direitos. Mas há alguns deveres, como comunicar publicamente com antecedência a paralisação.

Isso não aconteceu.

Quem mora na Zona Oeste, como eu, sofreu hoje para chegar ao trabalho. Com a ausência de algumas linhas de ônibus, os pontos de parada estavam lotados, e consequentemente a irritação e a impaciência era visível em todos que aguardavam com esperança uma condução.

Faltou sensibilidade. Faltou respeito.

Em uma semana atípica, em que a rotina dos cariocas foi afetada por chuvas e bombas, tudo o que não podíamos ter era uma greve não avisada de ônibus em plena segunda-feira.