quarta-feira, 15 de julho de 2009

Amigo, nem inimigo; simplesmente político.

Amigos leitores do Blog, observem a foto abaixo:



Presidente Lula e o senador alagoano Fernando Collor de Melo cumprimentam-se durante evento do PAC em Alagoas.

Crédito: Aílton Cruz / Gazeta de Alagoas


Agora questiono: Que leitura vocês fazem dela?

Hoje, esta foto estampa as capas dos principais impressos do país, e em um ano que as articulações eleitorais começaram visando a corrida presidencial em 2010, qualquer evento é canalizado para se tirar o proveito esperado, seja à favor ou contra um respectivo candidato.

No mínimo, acho interessante ver o Lula falando em "justiça" sobre o senador alagoano e ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Em 1989, ambos eram os candidatos no segundo turno da eleição direta para presidente após a redemocratização do país. E Collor, o "bonitinho" na ocasião, não economizou em usar "trunfos" para queimar a imagem de Lula. Até uma ex-namorada do atual presidente, que ele supostamente teria pedido para abortar a gravidez, foi usada na campanha contra Lula.

E deu certo, Collor foi eleito. Mas dois anos depois sofreu o Impeachment, com o apoio de Lula.

Mas, o que a foto quer dizer em jornais como FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADÃO e O GLOBO?

Querem "colar" a imagem corrupta de Collor em Lula?

Há de se lembrar que Collor é senador eleito de Alagoas, e como representante do estado, estava no evento que marca mais uma obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). E há de se lembrar também que Teotônio Vilela, filiado ao partido de oposição PSDB e governador do mesmo estado, elogiou muito o presidente Lula.

Olho vivo nas manchetes e nas informações. Saibamos interpretar o que realmente quer dizer algumas notícias.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Já vi esse filme - 18ª parte

Acabara de acordar - 10h:20m de domingo - quando vejo o Rubens Barrichello na quinta posição. Faltava pouco mais de quinze voltas para acabar o GP da Alemanha, quando ouço o nosso bravo Carlos Eduardo - O GALVÃO! - falar que a Brawn prejudicou o Rubinho... em seguida acontece a parada de Barrichello, que para o mesmo narrador-torcedor, deveria ser após a de Button..

"-Barrichello não vai se conformar com isso! Ele vai ficar com a cabeça quente!"

E ficou mesmo. Rubinho declarou que a Brawn errou e fez uma estratégia para perder a corrida. Até aí, concordo.

Só não concordo com a vã expectativa de Galvão e de alguns esperançosos brasileiros - poucos, acredito - de que Barrichello vai brigar de igual para igual com o inglês e líder da F-1 com 68 pontos, Jenson Button.

Barrichello foi contratado por Ross Brawn - o mesmo que na Ferrari era diretor quando o Michael Schumacher deitava e rolava com seus títulos e benefícios sobre o Rubinho - para acertar a equipe, Não para brigar por título. Foi para ser segundo piloto assim como nos tempos da equipe italiana. E em ambas, ele mesmo sabia disso.

Rubinho é otimo para acertar um carro, equilibrar uma equipe. Todos o veem assim na F-1. Suas reclamações no máximo se transformam em uma manchete no dia seguinte.

Como diria o Cléber Machado: Hoje não!, Hoje não!, Hoje siiiiiimmmmm.... e amanhã e depois também. Infelizmente Barrichello nasceu para ser o segundo piloto na Fórmula 1, assim como outros tantos.

Só nunca se conformou com essa condição ou demonstra não se conformar, pois em um país que produziu oito títulos mundiais e um "fenômeno" chamado Ayrton Senna, ser segundo piloto é incômodo demais.

Mas e a Grana que ele embolsou, hein, é incômoda?