segunda-feira, 13 de julho de 2009

Já vi esse filme - 18ª parte

Acabara de acordar - 10h:20m de domingo - quando vejo o Rubens Barrichello na quinta posição. Faltava pouco mais de quinze voltas para acabar o GP da Alemanha, quando ouço o nosso bravo Carlos Eduardo - O GALVÃO! - falar que a Brawn prejudicou o Rubinho... em seguida acontece a parada de Barrichello, que para o mesmo narrador-torcedor, deveria ser após a de Button..

"-Barrichello não vai se conformar com isso! Ele vai ficar com a cabeça quente!"

E ficou mesmo. Rubinho declarou que a Brawn errou e fez uma estratégia para perder a corrida. Até aí, concordo.

Só não concordo com a vã expectativa de Galvão e de alguns esperançosos brasileiros - poucos, acredito - de que Barrichello vai brigar de igual para igual com o inglês e líder da F-1 com 68 pontos, Jenson Button.

Barrichello foi contratado por Ross Brawn - o mesmo que na Ferrari era diretor quando o Michael Schumacher deitava e rolava com seus títulos e benefícios sobre o Rubinho - para acertar a equipe, Não para brigar por título. Foi para ser segundo piloto assim como nos tempos da equipe italiana. E em ambas, ele mesmo sabia disso.

Rubinho é otimo para acertar um carro, equilibrar uma equipe. Todos o veem assim na F-1. Suas reclamações no máximo se transformam em uma manchete no dia seguinte.

Como diria o Cléber Machado: Hoje não!, Hoje não!, Hoje siiiiiimmmmm.... e amanhã e depois também. Infelizmente Barrichello nasceu para ser o segundo piloto na Fórmula 1, assim como outros tantos.

Só nunca se conformou com essa condição ou demonstra não se conformar, pois em um país que produziu oito títulos mundiais e um "fenômeno" chamado Ayrton Senna, ser segundo piloto é incômodo demais.

Mas e a Grana que ele embolsou, hein, é incômoda?

Nenhum comentário: