Ainda prossegue a greve em parte dos Correios. A paralisação já afeta as pessoas, que sem o recurso da internet, estão sem pagar as suas contas via boleto bancário (ou seja, vão pagar juros...). Os funcionários cobram reajuste salarial e aumento do percentual sobre o salário referente a insalubridade (o perigo que os bravos carteiros passam com os cães, por exemplo).
O que mais assusta é a passividade do governo federal para solucionar (ou não) esta greve. Tramita há anos a espera de aprovação, o projeto de lei que regulamenta as greves e paralisações no setor público, e o que é interessante é que o atual presidente foi um dos maiores incentivadores para a regulamentação, e iniciou sua carreira política quando era o "companheiro Lula" líder sindical (senão o maior desse país) em São Bernardo do Campo. Nessa época, Lula também apóiava as greves dos metalúrgicos.
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