Grave Crise

Há alguns dias chamei a atenção para a crise sócio-política na Bolívia. Primeiro foi a tentativa sem sucesso da oposição para destituir Evo Morales, liderados por alguns estados onde o repasse da tributação do gás foi reduzido. Agora, some-se a isso a crise diplomática com os Estados Unidos, que acusaram o país, ao lado da Venezuela, de não combater com veemência o plantio e tráfico de drogas. Com recíprocas expulsões de seus embaixadores, Venezuela, Bolívia e Estados Unidos travam um combate que pouco contribui para a solução dos problemas causados pelo narcotráfico. A Bolívia já declarou estado de sítio em Pando, estado que está em convulsão social. Evo está passando por momento difícil e delicado na presidência.

Não irá adiantar uma crise e retaliações diplomáticas. Nem interferências externas. O que adiantará é um comprometimento sério das autoridades no combate ao avanço do narcotráfico. E lembrar que em um regime democrático, o representante eleito pelo povo deve, balisado na responsabilidade e probidade administrativa, governar o país. Cabe ao povo cobrar, exigir e até destituir, se for o caso. Não pode é outro país, mesmo que seja "potência", querer interferir.

Agora o comentário infame: De José Simão, da Bandnews: O Lula criou um programa de apoio ao Evo Morales: O PUM (Plano de União ao Morales)...