Nesta próxima sexta, dia 8, começarão os jogos olímpicos de Pequim. Todo o mundo focará a cidade sede das competições. Polarizando a disputa, Estados Unidos e China prometem um disputa acirrada medalha a medalha. E esta disputa representa o que hoje ocorre também em nível economico.
A China cresce absurdamente, mas em detrimento desta evolução, tenho acompanhado as distorções sociais existentes no gigante "comunista". Recentemente operários foram obrigados a abandonar seus postos de serviço em Pequim, na tentativa de reduzir a poluição atmosférica. Ocorre que eles não receberam seus proventos (uma ninharia!) e fizeram hoje uma manifestação cobrando o governo. Moradores desalojados também protestam por receber apenas R$ 1.800 por suas casas. Hoje na China comunista-capitalista, só 20% da população é de classe média, e a maioria passa necessidade, vive com muitíssimas restrições. Este problemas ofuscam, mas não tiram do país o destaque no atual cenário mundial.
A gastronomia chinesa, que tem espetinhos de escorpião, bichos-de-seda, grilos, carne de cachorro e outras "iguarias" consideradas exóticas por nós, na verdade tem uma origem que faz entender essas opções alimentícias. Devido a escassez de alimentos e a inúmeras mortes por inanição, os chineses adotaram os insetos como alimento para sobrevivência.
Ou seja, a China com uma população em torno de um bilhão e trezentos milhões de habitantes, receberá as olímpiadas e com certeza a "invasão" ocidental trará influência na rotina dos asiáticos. Enquanto hábitos, costumes e culturas se confrontarão, o nosso conhecimento sobre os chineses aumentarão.
E a tensão continua. Hoje, um atentado terrorista que matou dezesseis pessoas, todos policiais, assustou as autoridades. Fica a torcida para qua nada de grave ocorra durante e após os jogos.
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