domingo, 10 de agosto de 2008

Longo caminho

Ontem, ao acompanhar os resultados dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos de Pequim percebi que ainda há um longo caminho a percorrer em relação ao país ser uma potência olímpica, principalmente nas modalidades individuais.

Comparando com os jogos Panamericanos do Rio, ano passado, alguns poderiam imaginar que o Brasil teria um desempenho fantástico. Só que em Olimpíadas, o nível é diferente, a dificuldade é muito maior. Vejamos o exemplo do nosso nadador Thiago Pereira. Venceu praticamente todas as provas que disputou no Pan, mas nos 400 metros medley no lindo parque aquático Cubo d'água em Pequim, se classificou em último lugar para a decisão e manteve o resultado na final, o oitavo lugar.

É notavel o avanço de algumas modalidades no Brasil, mas isto ocorre principalmente devido ao destaque individual de alguns atletas como o Guga (Tênis). É necessário fazer como os países líderes de conquistas de medalhas fazem. Investimento maciço na dobradinha educação-esporte, que a médio prazo, dá resultados fascinantes. Lembrando que além de fazer campeões dentro do esporte, esta medida fará muitos medalhistas de ouro em dignidade.

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