quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Confessionário

E o "Panetônico" governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, em um discurso para professores, digamos, parcialmente,  pediu perdão pelos pecados que cometeu.

Se está pedindo perdão, então tá assumindo que desviou a grana para os panetones(?!)

Leiam o que disse o "desbravador de painéis eletrônicos do Senado Federal (ACM, que DEUS - Será ? - o tenha ) durante a cerimônia em Brasília:

Perdoo, a cada dia, os que me insultam. Entendo as suas indignações pelas forças das imagens. E, sabem por que eu perdoei? Porque só assim eu posso também pedir perdão dos meus pecados"


Ou seja, para pedir perdão, ele jogou na cara de todos que é muito bonzinho, tão bonzinho quanto distribuir panetones no Natal, que perdoa a todo momento os seus próximos e semelhantes. 


Tipo, Sarney, Collor, e por aí vai...


Mas, em seguida ele, o Governador Arruda,  se entrega:


"Talvez, ingenuamente, permiti que esses interesses contrariados ficassem tão próximos de nós. Devo também ter cometidos erros, é claro. E todos os dias, eu tenho nesses 40 dias... Eu quero dizer a vocês, de coração mesmo, que eu já perdoei todos os que me agrediram".


Pelas imagens, ele não parecia tão "contrariado"...


E para finalizar, na minha singela opinião, a única verdade que Arruda diz, e porque não dizer, uma premonição do que um país com impunidade realiza:


“A crise política será resolvida politicamente. A questão jurídica também será resolvida da forma própria, nos tribunais. O que desejo é não permitir um só dia que me falte forças para cumprimento do meu dever, para que eu possa terminar todas as obras”. 


E o meu panetone?



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