sábado, 7 de novembro de 2009

A Volta, sob minha experiência particular

Dia 7 de Novembro de 2009. Um sábado.

Temperatura de aproximadamente 40ºC na cidade. Haja Calor!

Fui trabalhar. de 9h às 13h.

Quando chegou a hora da saída do trabalho, troquei a blusa verde que usava pela blusa do Vasco. Peguei o 269 (Curicica - Pça. XV) junto com o meu amigo Alexandre - que ia comprar jogos para o seu XBox, que ainda não chegou, no Centro da Cidade - para ir até ao Maracanã assistir a Vasco x Juventude, pela 34ª rodada da Série B.

Já fui um torcedor muito passional, daqueles que chamam de "doentes"...

Mas hoje sou mais "light" e gosto de ir ao estádio para ver um bom jogo de futebol. Pouco grito, pouco me exaspero. Fico de olho.

Almoçei em uma churrascaria bem baratinha, depois presenciei uma queda de braço entre flanelinhas para tomar conta de um carro e graças a minha nobre amiga Paulinha - Botafoguense sadia como o meu professor PC - que cedeu para mim os seus dois ingressos de cadeira perpétua do estádio Mario Filho, por volta das 15h, entrei no Portão 19 junto do meu amigo Luiz para ver "O jogo da volta".

Não foi um belo espetáculo de futebol. Talvez o sol das 16:10min - que na verdade é das 15h:10min - possa ter dado uma brecada no ímpeto vascaíno...

Carlos Alberto desabou no fim do primeiro tempo.

Mas mesmo assim, o Vasco virou a primeira etapa vencendo por 1 a 0, gol de Adriano, após uma "mão de DEUS" revelada pelo atacante Élton.

Esse mesmo Élton, o artilheiro do time na competição, após o empate do Juventude queria bater o penalti sofrido pelo Adriano - um dos melhores da partida - que provocou a expulsão do goleiro Juninho. Como o Ivo Wortmann, técnico do Juventude, já tinha feito as três substituições, coube a Mendes a missão inglória de guardar as balisas quentes do caldeirão vascaíno.

Mas não foi o Élton. Tinha que ser o jogador-símbolo. Aquele que arriscou a sua biografia, aquele que topou encarar um projeto que só quem tinha um verdadeiro sentimento toparia: Carlos Alberto.

Ele cobrou e fez o gol. Não é um gol. É um grito. Mas que um grito. É uma expressão. Mas que uma expressão, é um sentimento.

A esta altura, mesmo com a facilidade de jogar com um jogador a mais e ter um jogador de linha na meta adversária, o Vasco já flutuava e planava no ar, subindo... Ou melhor, voltando... Sentindo aquele sabor que por alguns meses ficou sem degustar...

Time de primeira divisão.

Apito final. Maracanã em delírio. Emoção. Recorde de público, sol, festa, repórteres em busca das declarações, volta olímpica...

A série B doeu no dia da queda. O choro do Pedrinho simbolizava bem o que representava aquilo.

O sentimento acompanhava. A torcida viveu o momento. Mesmo com alguns pequenos tropeços, o time seguiu em pé, na luta.

Não foi tão doído assim. Não foi tão difícil. Foi uma bela experiência.

Mas creio que nenhum vascaíno - inclusive eu - queira passar por isso de novo...

E às 18:40, saí do estadio, me despedi do meu amigo Luiz e fui pegar o 268 (Castelo-Rio Centro) cansado, suado, e sentado quase no assoalho do ônibus para voltar para minha casa.

Como é bom voltar a nossa casa!

Parabéns Vasco. Seja bem vindo ao lugar que você sempre pertenceu.

Um comentário:

Unknown disse...

Eu e Charles te ligamos várias vezes para irmos no jogo...

O Vascão voltou!!!