terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cai, cai, mais um, cai, cai...

Após mais uma rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, três técnicos foram demitidos de suas respectivas equipes.

Botafogo x Atlético-PR no Engenhão. 0 x 0 no placar. Ainda no primeiro tempo, penalidade máxima para os donos da casa. Lúcio Flávio é o cobrador oficial. André Lima desrespeita a ordem, cobra e perde o pênalti e mais inúmeras chances de gol. Resultado final: Atlético-PR 1 x 0.

Pergunta: Quem é o demitido?

Ney Franco.

O treinador e dublê de cantor já se acertou com o Coritiba, que após mais uma derrota em casa e continuar amargando a zona de rebaixamento, dispensou Renê Simões, aquele que gosta de "filosofar".

E o Botafogo deve acertar com Estevam Soares, que faz uma boa e surpreendente campanha com o modesto Barueri.

E na boa terra, o Vitória empatou com o Fluminense e perdeu - isso mesmo, Vitória empatou e perdeu! - o treinador Paulo César Carpegiani.

Mesmo fazendo uma campanha mediana e ainda relativamente longe do Z-4 - grupo de quem cai para a série B ano que vem - o ex-meia de Inter e Flamengo não resistiu a sequencia de maus resultados.

Já são 18 técnicos demitidos ao longo da competição. Uma média de um a cada rodada.

É "chover no molhado" afirmar que trocar de técnico é apenas uma solução temporária ou um "acalma torcida" diante de maus resultados.

A esperança de que isso mude no futebol, na minha opinião, é pequena.

Diante de dirigentes amadores, planejamentos equivocados e acima de tudo, a paixão do torcedor, que se incomoda muito com as derrotas e insucessos, sempre haverá de existir aquele que pagará o pato.

Quem será o próximo?

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