Quero falar também do caso polêmico que envolveu Neymar-Dorival Jr.
Algo parece não estar bem explicado. Como o treinador se reúne com a diretoria, recebe carta branca para fazer o que quiser e horas depois, é demitido?
A última peça desse quebra-cabeça não fecha. Nem tudo foi ou será revelado.
Muitos afirmam que o poder e a glória concedidas a Neymar desde os 13 anos no Santos podem ser a justificativa para o "moleque" agir sem responsabilidades, típcamente como um "moleque".
Hoje, ele tem 18 anos e com cinco anos de experiências como jóia rara e tratamento a pão-de-ló, Neymar não conhece alguns limites que dificilmente teve nas categorias de base.
Fazer molecagem lá é fácil, pois não se tem os holofotes e as pressões da vida profissional.
Enquanto ainda era um menino promissor sem fama, Neymar estava mais quieto. Agora, o menino promissor tem fama. Fama de craque. E está ganhando a fama de rebelde e de polêmico.
Mas o Neymar ficou "rebelde" de alguns meses para cá, depois dos títulos conquistados pelo Santos e a primeira convocação para defender a Seleção Brasileira, em que na estreia, fez até gol.
Será que esses acontecimentos levaram o menino a pensar que ele - como craque - já é fato consumado?
E a diretoria? não poderia ter sido mais hábil para resolver esse problema?
E o elenco do Santos que inicialmente parecia apoiar a decisão de Dorival? Como vão reagir a partir de agora?
Pode ser até coincidência ou circustâncias. Ontem, o time perdeu em casa para o Corinthians de virada.
Se o sinal dado por Mano Menezes na convocação de hoje da seleção brasileira - ele não chamou Neymar e disse que ele deve se destacar com a bola e não com confusões - não for assimilado pelo jovem jogador, podemos assistir uma derrocada, dentre as muitas de quem é do futebol, já assistiu.
Te cuida, moleque.
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